Recepção da torcida vascaína à equipe campeã sul-americana no Chile, em 1948.
Na noite da última quarta-feira, o Vasco perdeu para a Universidade do Chile por 2 a 0 e, com isso, deu adeus à Copa Sul-Americana. O clube cruzmaltino fez um jogo parelho no primeiro tempo, mas no segundo não aguentou o cansaço, que se intensificou após a expulsão de Fágner. A equipe brasileira começou superior nos primeiros 20 minutos, criando chances e marcando no campo de ataque quando perdia a bola. Só que a estratégia se voltou contra o time ainda na primeira parte e sucumbiu diante da excelente equipe chilena.
La U que vinha de uma invencibilidade de mais de 30 jogos soube marcar e atacar em bloco muito bem. Descansados, os atletas chilenos mostraram a boa forma física nos 90 minutos, enquanto o clube carioca sentiu bastante o desgaste físico. O primeiro gol surgiu de um bate-rebate na área, em que o Vasco foi incompetente para mandar a bola pra longe do seu gol. O segundo foi fruto do grande futebol jogado pela equipe chilena, perfeita taticamente, ocupando os espaços, trocando de posições e errando poucos passes.
Destaques positivos:
Fernando Prass - Fez grandes defesas e não teve culpa nos gols.
Romulo - Marcou bem e apareceu na frente como elemento surpresa.
Destaques negativos:
Fágner - Foi discreto na partida e acabou com todas as chances do Vasco sair com a classificação depois de uma expulsão tola e infantil.
Jumar - Sofreu demais com Vargas aberto pela ponta direita e cometeu muitas falhas.
O Vasco agora se concentra no Campeonato Brasileiro, pensando no Flamengo, o próximo e último adversário. O clube precisa de uma dificílima combinação de resultados, tendo que vencer o arqui-rival e torcer por uma vitória do Palmeiras sobre o Corinthians. As maiores preocupações para a próxima partida são a ausência de Éder Luis (contundido), e dos suspensos Juninho e Allan. Diferente de outros cariocas, o saldo desse ano foi positivo, sem vergonhas e frustrações que outros colheram.
O ano de 2011 foi histórico pro Vasco da Gama. Todas as transformações ocorridas nesse ano são frutos da derrubada do ditador que comandava o clube e a chegada ao poder do maior ídolo em 2008. A equipe se fortaleceu com grandes jogadores, ganhou CT para a base, reformou área de musculação, arquibancadas, vestiário, sala de imprensa do estádio e criou também o programa de sócios (que ainda apresenta muitas falhas a serem corrigidas). Foi campeão brasileiro, disputou com competência e valentia o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana, e principalmente recuperou o orgulho e prestígio do torcedor. E isso não tem preço.
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